18 de novembro de 2011

O que não me mata me consome.


Se arrependimento matasse... Ah, eu garanto que já estaria à sete palmos sob a terra!
E não me atrevo a mentir e dizer que “não me arrependo de nada” como muita gente por aí;  porque, uma hora ou outro, a consciência vem firme e diz clara: Não deverias ter feito.
Se pudéssemos refazer nossos passos, eu desejaria uma borracha para apagar os erros e um lápis para reescrever as frases tortas... e tornar a apagá-las caso errasse de novo.
Se tivesse uma bola-de-cristal, veria o quanto tudo que perdi era tão importante... antes de ter dado o braço à perda.
Infelizmente a verdade é dura, fria, crua, nua: o mundo é cruel demais pra permitir segundas chances. Até mais do que as pessoas, eu penso.
Como eu queria ter dito "sim" quando optei por tantos "nãos". Poderia ter pegado o caminho da esquerda quando vi que o da direita soava errado. Deveria ter dado maior valia ao que sabia, internamente, ser um tesouro. Meu tesouro.
Gostaria de ter segurado a mão de alguém (na verdade, alguéns!) quando simplesmente deixei que esta corresse por meus dedos, é... devia ter segurado com força, agarrado, entranhado e pedido para ficar enquanto tive a oportunidade. Não... preferi meu orgulho idiota, meu sarcasmo inútil - chame como quiser-, travei a língua na boca e não implorei para que permanecesse.
Se me arrependo? Hum... toda noite antes de dormir parece arrependimento? Multiplique por 3. É como eu me sinto as vezes.
É bem verdade que, com todas essas idas e vindas, aprendi a crescer, a ser gente. Talvez não tivesse aprendido se fosse diferente. Talvez tivesse mesmo de ser desse jeito. Talvez eu não queira pagar pra ver como seria se "... e se..?"
Muito do que fiz foi intencional, admito. Outra parte não foi; acredite, realmente não foi... Feri, magoei, traí; como todo ser - humano faz, fez ou irá fazer em algum aspecto, alguma nuance. E se não for muita hipocrisia, peço desculpas, mesmo sabendo que, na real, não mudaria muita coisa.
Mesmo querendo, o tempo não volta; já as mágoas...
Porém - que esteja claro isso - é válido só e exclusivamente para quem merece. Pode ser horrível, mas muitas pessoas só aprendem quando recebem o que deram. Escolhem aprender pela dor quando poderiam ter aprendido pelo amor. E ninguém está imune a isso. Nem eu, nem tu.
Aliás, no fim das contas, é como dizem: experiências não são boas ou ruins, são experiências. E crer nisso me faz sentir menos culpada. Covardia ou medo, eu não sei e não me importa mais. Foram experiências, passei e passo por elas, e isso me basta.
Não, não busco me justificar. Justificar o que fiz, o que não fiz, o que poderia e deveria ter feito ou não. Não é isso. Acho mais que busco por uma saída que me leve a algo melhor e me faça ser diferente. É, agora é isso que procuro.
Não somos santos. Não somos mais crianças. Abramos os olhos e vejamos logo de uma vez: O mundo não perdoa. Quanto às pessoas... Melhor não carregar o fardo de sentir que não há perdão.




E na volta, é, eu quis voltar assim. Precisamos de um choque de realidade de vem em quando.

16 de novembro de 2011

Up.

Depois de séculos fora, resolvi voltar.
Hum...digamos que precisei desse tempo.
Uni faculdade, estágio, problemas pessoais e uma outra questão: escrever aqui, para mim, estava se tornando quase como uma obrigação, e estava deixando de ser prazeroso. E esse não era meu objetivo.
É bem verdade que eu amo escrever, mas estava perdendo essa paixão devido à esta maldita obrigação que impus a mim mesma e que tantas vezes jurei que não aconteceria.
Então parei de escrever aqui e sumi por isso.
O tempo fora foi bom, produtivo devo dizer.
Mas, como já aconteceu antes, não foi definitivo! Percebi que isso me fazia falta demais, que precisava desabafar de algum modo. E então resolvi voltar!
Preciso disso, é fato.
Não que alguém se importa, mas aqui estou! Me faz bem, então é isso. Veremos no que dá!
Ah, só pra constar, senti falta de os ler, e me perdoem, voltarei a fazer ao menos isso com maior frequência, acho importante. Só!

Olá de novo a todos!

G.