6 de fevereiro de 2012

At the checkpoint



Não me apetece ser mais um grãozinho de areia na praia ou uma mísera gota no oceano. Faz mais meu feitio ser o grão que gira a ampulheta; a gota que faz o copo transbordar. É isso que quero ser, é isso que serei.
E para tal não hesitarei em fazer o que deve ser feito. Ambição? Não, não diria assim. Garra. É o que é. A gana que tenho por ir exatamente aonde quero ir. E se causará ciúme, inveja, raiva ou ódio... Sinto muito, já não é o que me pertence! Não pedi que me amasses, mas se já não me amas, não estico um dedo para me fazer menos desprezível. Escolha tua, interpretação minha.
Se não quiseres, não faças a diferença; de mim só se sabe que o farei. E eu? Eu fico rindo estrada a dentro. Rindo em meio a esse mar de rostos vagos e falsos. Rindo do meu modo desvairado, com meu brilho louco único.
Pois no fim das contas deve mesmo ser como dizem: Tanto na guerra quanto na revolução, não há vítimas ou algozes, somos todos interlocutores que movem a alavanca que impulsiona o mundo...
...Mas eu serei a peça que dá o Xeque-mate!


Go ahead, noses up to the sky. But I'll be watching at the checkpoint. Waiting for the moment to make an unforgetable checkmate.


G.

                   

E depois de outra longa pausa...

É, voltei. Talvez tenha me acomodado, mas a vontade de escrever foi maior. Então, vamos lá Garbage, vamos lá!
            
     G.